quinta-feira, 19 de maio de 2011

Poema do Cume


No alto daquela serra
Semeei uma roseira
O mato no Cume arde
A rosa no Cume cheira.

Quando cai a chuva grossa
A água o Cume desce
O orvalho no Cume brilha
O mato no Cume cresce.

Mas logo que a chuva cessa
Ao Cume volta alegria
Pois volta a brilhar depressa
O sol que no Cume ardia.

E quando chega o Verão
E tudo no Cume seca
O vento o Cume limpa
E o Cume fica careca.

Ao subir a linda serra
Vê-se o Cume aparecendo
Mas começando a descer
O Cume se vai escondendo.

Quando cai a chuva fria
Salpicos no Cume caiem
Abelhas no Cume picam
Lagartos do Cume saem.

À hora crepuscular
Tudo no Cume escurece
Pirilampos no Cume brilham
E a lua no Cume aparece.
E quando vem o Inverno
A neve no Cume cai
O Cume fica tapado
E ao Cume ninguém vai.

Mas a tristeza se acaba
E de novo vem o Verão
O gelo do Cume cai
E todos ao Cume vão.

Nossa, estou inspirado hoje, idéias velhas do cume saem, novas idéias do cume entram.

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